Na era das fake news, a presença do jornalista “in loco” se torna o diferencial da confiabilidade para que o público possa acompanhar em tempo real os conflitos e os relatos da guerra para obter informações verídicas, muitas vezes até de parentes e conhecidos.
Para isso é preciso que alguém com coragem e profissionalismo esteja lá disposto a contar essa história.
Esperamos que o jornalista de guerra capte todo o contexto, que ele nos traga informações que somente um verdadeiro investigador ou soldado possa fornecer.
Muitas notícias e imagens que chegam e que esperamos que cheguem até o público espectador e em paz no conforto do lar, são imagens e narrativas de ação, de horrores da guerra, bombardeios, destruição, tensões políticas.
Porém, o jornalista correspondente enfrenta desafios que vão além da notícia. Ele passa por momentos de tensão, medos e conflitos para cumprir sua missão, que já custou a vida de milhares de profissionais.
Muitos, na linha de frente trazem os fatos das questões geopolíticas e conflitos que impactam o mundo todo, e que são o real lucro para os grandes veículos de comunicação mundial. Já que guerras são uma fonte inesgotável de geração de lucro para quem vende a notícia.
Mas, o que jornalistas que cobrem as guerras enfrentam para trazer essa informação são, sem dúvida alguma, o auge dos riscos mais árduos desta profissão. Para a sorte dos leitores telespectadores, há profissionais dispostos a escrever a história em tempo real e presente. Quem documenta a história e também faz parte dela.
Autora: Ana Elise Zogheib | Jornalista